Como são definidos os indicadores de desempenho logístico?
Em um negócio, o serviço de logística geralmente vem acompanhado de diversos desafios, pois é preciso pensar tanto nos processos internos como na entrega satisfatória do produto ao cliente.
Desta forma, para aprimorar processos em uma empresa de logística, é preciso saber o que funciona ou não dentre as medidas adotadas até então. Isso somente é possível ao utilizar o indicador de desempenho logístico, mensurando a efetividade dos processos por meio de uma coleta de dados detalhada.
A fim de auxiliar a sua busca por melhorias no processo logístico, falaremos hoje sobre o que são os indicadores de desempenho logístico, como funciona e muito mais. Confira!
O que são indicadores de desempenho logístico? Como funciona na logística?
Também conhecido como KPI, um indicador de desempenho logístico é uma forma de mensurar determinados resultados de um negócio, apontando situações que devem ser observadas pela gestão.
Na logística, os indicadores mais visados são aqueles que demonstram o sucesso do setor em pôr seus processos em prática. No entanto, definir quais são os KPIs que devem ser levados em conta depende das características do negócio em questão, pois um mesmo indicador pode ser altamente relevante em um tipo de negociação enquanto possui pouca importância em outra composição logística.
É importante notar que os KPIs devem ser simples e facilmente entendidos, bem como relevantes para o negócio em questão. Dessa forma, os dados serão de fato úteis e poderão ser interpretados sem problemas.
Quais são os indicadores de desempenho logístico?
Em uma empresa, há muitos tipos de indicadores de desempenho que devem ser observados a fim de monitorar e aprimorar os processos logísticos. No entanto, para que esses dados possam realmente se tornar diferenciais capazes de aprimorar processos e resultados, é importante que esses indicadores estejam alinhados às necessidades e estratégias da empresa.
Alguns dos principais KPIs logísticos são:
Acuracidade de inventário: refere-se à organização do estoque na empresa, avaliando a diferença entre as informações do estoque físico e os dados contidos no sistema.
Aqui é necessário averiguar os dados de balanço de estoque, descobrindo a incidência de falhas como extravios, avarias e afins.
Essas informações permitem que o gestor resolva a falta de organização na empresa, além de serem usadas pelo setor de vendas para verificar a disponibilidade dos produtos e até mesmo pelo setor de compras para analisar o volume de saídas, possibilitando a realização de aquisições mais precisas.
Nível médio de estoque: permite acompanhar as quantidades médias disponíveis de cada item, evitando excessos e faltas de produtos. Aqui é necessário acompanhar a demanda, analisar o prazo de entrega dos fornecedores, o índice de produtividade e a disponibilidade dos itens.
Isso se dá pelo fato de que excessos de produto aumentam os custos operacionais e as chances de perdas e avarias, enquanto as faltas prejudicam o atendimento de pedidos e causam perdas nas vendas, causando insatisfação nos clientes e, consequentemente, redução das chances de fidelizá-los.
Índice de atendimento de pedidos: refere-se à capacidade de atender às demandas do mercado por meio da composição atual do estoque.
Um percentual alto significa que o seu estoque está de acordo com o que as pessoas desejam comprar, o que significa que você não perderá vendas por falta de itens.
Nível de serviço de entregas: identifica o percentual de entregas realizadas dentro do prazo em relação ao total de pedidos enviados no mesmo período. Um número baixo significa que há problemas na gestão de transporte.
Visto que este processo está diretamente ligado aos clientes, afetando o grau de satisfação destes, torna-se crucial monitorar esse indicador e solucionar os problemas identificados.
Índice de avarias e extravios: danos ao produto e desvios de carga podem ocorrer tanto no transporte quanto dentro da empresa. Ambos os casos geram prejuízos aos negócios e reclamações dos clientes, exigindo um acompanhamento preciso das informações a fim de identificar as causas e resolver esses problemas.
Os prejuízos são ainda maiores quando essas ocorrências se dão durante as entregas, pois haverá custos de devolução (no caso de avaria), além do tratamento de um novo pedido e uma reentrega. Tudo isso leva tempo, gerando insatisfação do cliente com a demora no recebimento do produto.
Lead time do pedido: refere-se ao tempo que a demanda de um cliente leva para ser concluída. Além de controlar o prazo de transporte, esse indicador também observa as etapas internas, pois há casos em que o problema não está no atraso no transporte e sim na separação dos pedidos por conta da alta demanda, ou de furos no estoque que atrasam a identificação dos itens.
Essas informações permitem que o gestor melhore o tempo de atendimento ao cliente ao resolver os gargalos de cada etapa.
Custos logísticos: altos gastos em logística comprometem a lucratividade, indicando ineficiência dos processos. Aqui é importante monitorar:
– custo de frete sobre as vendas;
– custo de frete por pedido;
– custo das avarias e extravios;
– custo de reentregas e devoluções; e
– custo de perdas de estoque.
Tendo em mente a importância dos KPIs para o aprimoramento contínuo dos processos logísticos e a redução de custos, é importante que a empresa de logística escolhida para fazer o transporte dos seus produtos adote medidas eficazes que aumentem os indicadores de desempenho logístico.
Desta forma, a experiência e profissionalismo de parceiros de logística como a DiAvanti se refletem ótimos indicadores de desempenho, pois nosso serviço de logística oferece qualidades que serão diferenciais para que a sua empresa mantenha a competitividade no mercado.
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